Menina atravessa cidade e leva carne na boca para os filhotes (Foto: Reprodução / TV Tem) |
Os animais estão atualmente na ONG Amar e segundo a vice-presidente Roseli Gutierrez, que está cuidando dos cachorrinhos, o caso chamou tanto atenção que a lista de espera já tem mais de 10 nomes para adotar os filhotes. “Nós encontramos sete filhotes, mas o bombeiro que ajudou no resgate já quis ficar com um e outro integrante da ONG também quis. Todos já estão adotados, mas se tiver alguma desistência ou se vimos que alguém não está no perfil para adotar, já tem gente na fila de espera”, afirma Roseli.
Cadela Menina, com o comerciante João e os filhotes (Foto: Reprodução / TV Tem) |
Enquanto todos os filhotes já têm seus futuros lares praticamente definidos, o da Menina ainda é uma incógnita. Além dos filhotes, ela também está recebendo tratamento, como vermífugo e outras vacinas, e até de retirada de pulgas. Por enquanto, a cadela ficará na casa de Roseli, mas ela também deve ser adotada. “Eu já tenho nove animais em casa, adoraria ficar com ela, mas não vou poder. Agora é preciso escolher a pessoa certa para cuidar dela, já que acreditamos que ela tenha sido abandonada”, afirma.
Conheça a história
Menina deu cria em um buraco na zona rural de Ariranha e fazia uma verdadeira maratona para alimentar os filhotes. Ela recebeu este nome do comerciante João Teodoro, que trabalha em uma mercearia e dava carne pelo menos três vezes ao dia para a cadela.
Sempre quando chegava, a cadelinha estava cansada e com fome. O comerciante, ao lado de Jucimar Teodoro, que é dono do mercado, dava carne para ela. Mas João começou a perceber algo diferente no comportamento da cadela. Depois de comer, ela enchia a boca de carne e ia embora. “Ela enchia a boca e ia embora levando a carne. Foi quando eu comecei a desconfiar de algo errado e fui sondar o que acontecia”, afirma João.
Roseli brinca com os filhotes e a cadela Menina (Foto: Reprodução / TV Tem) |
Curioso, ele seguiu Menina e juntos, atravessaram a cidade e cruzaram até uma rodovia, em um trajeto que levou meia hora. A caminhada de quase dois quilômetros o levou a descobrir porque todos os dias a vira-lata saia da mercearia com a boca cheia de carne. No local, estavam os filhotes, que ela alimentava com a carne que conseguia.
Em um esconderijo improvisado, no meio de um barranco de 4 metros, a mãe protegia a ninhada, que não conseguia sair do local por ser muito nova. Para chegar até os cachorrinhos, João precisou chamar o Corpo de Bombeiros, que fez a retirada dos animais e levaram para a ONG de Roseli.
Fonte: Portal G1
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