Medicamento genérico foi lançado a partir da Lei nº 9.787 de 10 de fevereiro de 1999 (Foto: Reprodução/Anvisa) |
Entre os medicamentos genéricos, a diferança de preços é de até 1.132%, de acordo com o levantamento. Enquanto o medicamento Diclofenaco Sódico, de 50 mg, com 20 comprimidos, custava R$ 1,00 em uma farmácia, em outra saia por R$ 12,32.
Quanto aos de referência, a maior diferença verificada foi de 364,29%. O Dexason (Acetato de Dexametasona), do laboratório Teuto, de 1mg/g (Creme derm 10g), estava à venda em um estabelecimento por R$ 2,10 e em outro, por R$ 9,75.
A pesquisa, realizada em agosto, envolveu 15 drogarias, distribuídas pelas cinco regiões do município de São Paulo, onde foram pesquisados 58 medicamentos, sendo 29 de referência e 29 genéricos.
No interior do estado de São Paulo, a maior variação de preços entre os medicamentos genéricos verificada em 11 cidades foi de 938%. O medicamento Paracetamol, 200 mg/ml, gotas 15 ml, foi encontrado em um estabelecimento da cidade de São Vicente por R$ 0,89 e em outro, por R$ 9,24.
Entre os medicamentos de referência a maior variação também foi encontrada em São Vicente, o Amoxil (GlaxoSmithKline) 500mg, 21 cápsulas, apresentou variação de 300%. Em um estabelecimento, custava R$ 14,67 e em outro, R$ 58,68.
A média dos preços dos genéricos em comparação aos de referência nos municípios paulistas, teve a maior diferença, 60,82%, verificada em São José dos Campos. A menor diferença foi encontrada em Presidente Prudente, 46,44%.
A pesquisa, realizada em agosto, contou com a participação dos Procons municipais de Jundiaí, Campinas, Jacareí, Caçapava e São José dos Campos.
Fonte: Portal G1
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