Duas mulheres afirmam que foram ofendidas em Piracicaba (Foto: Thomaz Fernandes/G1) |
Guardas municipais (GMs) que faziam a segurança da creche ouviram as ofensas, pararam o ônibus e levaram o metalúrgico para a delegacia. O boletim de ocorrência não foi registrado pelo crime de racismo. A delegada responsável, procurada nesta manhã de quarta-feira (28), disse apenas que não poderia falar com a reportagem sobre o caso.
De acordo com o guarda Diego Cordasso, que fez o flagrante com o GM Marcos Vieira, as vítimas das ofensas relataram que os xingamentos eram praticamente diários. "Elas disseram que o ônibus passa sempre no mesmo horário e que o rapaz as ofende chamando de 'macaca' e 'chita' e todos no veículo riem. Dessa vez, nós ouvimos e o abordamos", disse Cordasso.
Metalúrgico foi detido após flagrante e levado para a delegacia (Foto: Araripe Castilho/G1) |
Registro como injúria
Na delegacia, a ocorrência foi registrada como injúria e não como racismo. O rapaz pagou fiança de R$ 800 e foi liberado. O suspeito negou à Polícia Civil ter feito ofensas pela janela do ônibus e admitiu apenas ter discutido com uma das acusadoras, que o teria ofendido.
O metalúrgico foi procurado por telefone, mas não foi encontrado na manhã desta quarta pela reportagem para falar sobre o assunto. O caso será encaminhado para a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Piracicaba.
Fonte: Portal G1
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