Beto Barbosa, nome artístico de Raimundo Roberto Morhy Barbosa, nasceu em Belém do Pará, no dia 27.02.1955. Entretanto, a história de sua família começou muito antes disso, mais precisamente no Estado do Acre, por volta da época áurea da exploração da borracha, na região amazônica, com a chegada de seu avô, HASSEM MORHY, proveniente do Líbano. Em terras brasileiras, conheceu a avó de Beto, ADELINA, com quem se casou, fixando, em seguida, residência em Belém do Pará, dando início à linda e vitoriosa história da família Morhy. Já estabelecidos na capital paraense, sr. Hassem começou a vender redes e variedades pelas ruas, como mascate, ao mesmo tempo em que sua esposa, tomava conta da casa e dos filhos.
Com o sucesso das vendas e graças à sua habilidade comercial, Hassem abriu a sua primeira loja, dando início a uma história de sucesso comercial em Belém. Nesta época o Sr,Hassen buscava educar seus filhos, ensinando e contribuindo para que todos seguissem a mesma trajetória comercial - dando início assim à rede de lojas dos filhos homens sem se importar neste ponto com as filhas mulheres: cultura árabe.
Com o sucesso do empreendimento, deu-se início à casa acreana, lojas Bagdá e Imperador, onde passaram a vender móveis, utensílios, eletrodomésticos e muitas variedades com 24 lojas e duas indústrias.
Sr. Hassem e D. Adelina tiveram nove filhos. Dentre todos os filhos, uma delas a segunda dos nove, foi a mais prendada e sofrida de todos os filhos. FÁTIMA TEREZA MORHY, pacata, prendada, obediente filha do casal, sofreu por falta de estudo, pois sendo obrigada a trabalhar para criar os irmãos juntamente com sua mãe, esposa de Hassem, não teve oportunidade de freqüentar uma sala de aula e tudo que os pais faziam era apenas lhes ensinar a profissão de prendas do lar. Quando se tornou moça, Fátima se apaixonou por um motorista de táxi, Roberto Barbosa, que passava com freqüência na porta de sua casa, pois de sua casa ela não saía por ser proibida pelas leis do Oriente Médio.
Com Roberto Barbosa, seu primeiro e único amor, se casou, contrariando a vontade de sua família. O casal deu início à vida a dois, com muitas dificuldades financeiras e a resistência da tradicional família MORHY, que, na época, dizia através do patriarca Hassen que se ela casasse com Roberto Barbosa seria banida do seio de sua família. E assim aconteceu!
Fatima casou, foi abandonada por todos e saiu da casa de seus pais como se fosse a pior das mulheres. Foi banida do seio de sua família simplesmente por amar e querer ser feliz. Cinco anos após o enlace, Fátima engravidou de seu primeiro filho. Entretanto, Fátima enfrentava muitos problemas, não teve qualquer acompanhamento médico por falta de recursos financeiros. Na hora do parto, precisou ser levada ao setor de indigência da Santa Casa de Misericórdia do Estado do Pará, em Belém, para que, em caráter de emergência, tivesse seu bebê.
Assim, às 13:30 horas, do dia 27 de fevereiro de 1955, Beto Barbosa veio ao mundo,após um parto complicado, quase sem oxigênio e roxo. Fátima, muito religiosa, pegou-se com São Raimundo Nonato, protetor das parturientes e fez uma promessa: que se Beto sobrevivesse, colocaria seu nome de Raimundo em homenagem a São Raimundo Nonato, assim Beto Barbosa sobreviveu e sua mãe sentia-se recompensada por ter seu filho com vida nos braços. A partir daquele momento, RAIMUNDO ROBERTO MORHY BARBOSA (BETO BARBOSA) respirava os desafios que estavam por vir.
A luta pela vida! A infância de BETO foi bastante conturbada, triste e muito difícil. Quando Beto completou 1 ano e 06 meses de vida, nascia sua única irmã: REGINA MARIA MORHY BARBOSA, exatamente no ano em que Beto, com coqueluche, entrou em coma com febre acima de 40 graus. Por quase dois dias, sem ajuda e contando apenas com remédios caseiros oferecidos pelos vizinhos e orações, acordou depois de dois dias.
Era tudo muito difícil. Seus avôs não aceitavam o casamento de seus pais, e por isso, Beto, sua mãe e irmã sofriam.
O relógio dos dias passavam e com ele, Beto crescia sem perceber o que ainda estaria por vir. Por conta de todos esses problemas, o irmão mais velho de sua mãe, já com lojas e bem sucedido na vida por conta seu avô, resolveu ajudar Beto por ver que o menino era muito inteligente e naquelas condições de vida iria se perder pelos caminhos.
Beto Barbosa foi morar com esse tio com a permissão de seus pais que naquele momento, não viam outra saída se não abrir mão de seu filho.
Tudo foi feito para que Beto pudesse usufruir de uma boa educação, boa escola e conforto, como ocorria com seus primos.
A partir desse momento, Beto estudou nas melhores escolas, freqüentou os melhores clubes e viajava para os melhores lugares para passar suas férias.
O tempo passou e com ele as saudades de sua mãe o faziam retornar à casa de seus pais sempre nos fins de semana.
O tio não aceitava estas visitas, com freqüência, por achar que Beto poderia sofrer mudanças em sua personalidade que estava em formação.
O tio achava que Beto, vendo a situação difícil que viviam seus pais e irmã, pudesse mudar sua personalidade.
O tempo passou e com ele, chegava a hora de mais uma decisão.
O tio chamou os pais de Beto para que, definitivamente, Beto fosse adotado e legalizado.
Queria, definitivamente, cortar os laços de mãe, pai e irmã.
Queria o registro definitivo e o afastamento de Beto de seus legítimos pais. Queria romper o cordão que ainda o prendia.
O pai foi o primeiro que falou e sem pensar duas vezes disse: por mim o menino está doado, mas a mãe chorando disse que só aceitaria se o próprio Beto decidisse com quem, de verdade, queria ficar e que só estava tomando aquela decisão, por ver que o filho estava bem e não queria prejudicar seu futuro, mas que a decisão teria que vir do próprio Raimundo Roberto.
Nesta hora de decisão, Beto foi chamado na presença de todos e lhe foi apresentado o problema da seguinte maneira, sua mãe chorando falou o seguinte:" seu tio não quer que você venha mais ver a mamãe, ele quer que a partir de hoje você seja, definitivamente, filho dele. Seu pai já disse que por ele não tem problema, mas a decisão é sua. Você sabe que sua mãe te ama muito, mas é pobre, não tem dinheiro e não vai poder te dar o luxo que hoje você tem, não vai poder pagar seu colégio, não tem comida porque somos verdadeiramente pobres. Você decide com quem quer ficar, com sua mãe ou com seu tio?"
Beto, diante de sua mãe e de todos os presentes, respondeu: "Mãe, eu sei que você é pobre, que onde moro tenho riqueza, ando de carro novo, tenho roupas bonitas e freqüento os melhores lugares, mas, eu prefiro comer pão somente, mas prefiro morar com você."
Neste momento, Dona Fátima se agarrou com seu filho e, chorando, colocou Beto no colo para nunca mais soltá-lo.
O tio foi embora e Beto ficou com seus pais.
De repente, tudo mudou...
Beto crescia e voltou a ver a fome de perto.
Foi quando resolveu que iria trabalhar.
Beto, então, passou a fazer serviços a seus vizinhos, carreto de aterro, descarregar caminhões nas feiras, tendo como pagamento pão com refrigerante ou algum trocado.
Em épocas de aperreio financeiro, não foram raras as vezes em que Beto procurava nas feiras livres de Belém, restos de alimentos que pudessem ser aproveitados e levava a melhor parte para dividir com sua mãe e sua irmã já que seu pai havia se tornado alcoólatra.
O tempo passou e o menino de Dona Fátima cresceu, amadureceu e passou a se revoltar com a situação enfrentada por sua família.
Já não aceitava mais os espancamentos que sua mãe sofria e resolveu defender sua mãe e sua irmã da ira incontrolável e irresponsável de seu pai.
Enfrentou os desafios e, pois fim nos espancamentos afastando sua mãe de seu pai, indo morar em outra casa.
Foi mais uma luta de Beto para salvar quem ele tanto amava.
A partir daí Beto, tomou outra atitude e passou a reivindicar seus direitos sociais diante da família Morhy.
Após muita luta, conseguiu uma oportunidade e começou a trabalhar em uma das lojas da família, inicialmente como office-boy, motorista, vendedor, caixa e por último, gerente comercial.
Comprou seu primeiro carro, uma casa pra sua mãe, mas, em seu íntimo, Beto Barbosa tinha um objetivo: sair daquela situação de dependência financeira e se sentia um intruso no seio de uma família que não lhe via como um ente querido.
Naqueles momentos, ele só era aceito por sua imposição e brigas constantes.
No seu entender, não achava correto ver sua mãe tão humilhada e sofrida, sendo filha de pai, mãe e irmãos ricos.
Beto achava um absurdo todo aquele sofrimento, sendo neto de um comerciante bem sucedido.
Beto foi à luta, brigou, lutou e venceu mais uma etapa de sua vida.
Até que um dia, Beto anunciou para a família que iria ser cantor, o que foi motivo de gozação por todos. Como? Você nunca cantou em lugar algum?
E Beto como sempre, decidido em suas vontades, foi em frente e conseguiu da família receber seus salários por um ano, sem trabalhar para divulgar seu sonho pelo Norte e Nordeste.
Uma reunião foi convocada por todos e ali foi decidido que eles iriam aceitar a proposta da seguinte maneira; se Beto Barbosa não conseguisse realizar sua independência com esta loucura não voltaria a trabalhar com eles e Beto topou.
Viajou, venceu e se tornou um nome consagrado por sua forma descontraída de compor, cantar e dançar.
Hoje com 23 anos de carreira, 22 discos gravados mais de seis milhões de discos vendidos e uma carreira de vitórias.
Seu pai faleceu no dia 27/02/1985, exatamente no dia em que Beto Barbosa completava 30 anos de idade. Sua irmã teve três filhos que recebem educação de Beto até hoje.
Dois estão formados e o mais novo, com 12 anos, ainda vive sobre seus cuidados e mora com sua irmã. Sua mãe ainda vive e mora em Belém do Pará, também com sua irmã,responsável por seus cuidados já que Beto precisa trabalhar por todos.
Sua mãe tem 73 anos de idade e há seis anos sofre com Mal de Alzheimer, não anda, não fala e, em cima de uma cama, ainda luta pela vida.
Dona FÁTIMA E BETO BARBOSA: uma História de lutas e amor sem fim.
Site Oficial: www.betobarbosa.com.br
Com o sucesso das vendas e graças à sua habilidade comercial, Hassem abriu a sua primeira loja, dando início a uma história de sucesso comercial em Belém. Nesta época o Sr,Hassen buscava educar seus filhos, ensinando e contribuindo para que todos seguissem a mesma trajetória comercial - dando início assim à rede de lojas dos filhos homens sem se importar neste ponto com as filhas mulheres: cultura árabe.
Com o sucesso do empreendimento, deu-se início à casa acreana, lojas Bagdá e Imperador, onde passaram a vender móveis, utensílios, eletrodomésticos e muitas variedades com 24 lojas e duas indústrias.
Sr. Hassem e D. Adelina tiveram nove filhos. Dentre todos os filhos, uma delas a segunda dos nove, foi a mais prendada e sofrida de todos os filhos. FÁTIMA TEREZA MORHY, pacata, prendada, obediente filha do casal, sofreu por falta de estudo, pois sendo obrigada a trabalhar para criar os irmãos juntamente com sua mãe, esposa de Hassem, não teve oportunidade de freqüentar uma sala de aula e tudo que os pais faziam era apenas lhes ensinar a profissão de prendas do lar. Quando se tornou moça, Fátima se apaixonou por um motorista de táxi, Roberto Barbosa, que passava com freqüência na porta de sua casa, pois de sua casa ela não saía por ser proibida pelas leis do Oriente Médio.
Com Roberto Barbosa, seu primeiro e único amor, se casou, contrariando a vontade de sua família. O casal deu início à vida a dois, com muitas dificuldades financeiras e a resistência da tradicional família MORHY, que, na época, dizia através do patriarca Hassen que se ela casasse com Roberto Barbosa seria banida do seio de sua família. E assim aconteceu!
Fatima casou, foi abandonada por todos e saiu da casa de seus pais como se fosse a pior das mulheres. Foi banida do seio de sua família simplesmente por amar e querer ser feliz. Cinco anos após o enlace, Fátima engravidou de seu primeiro filho. Entretanto, Fátima enfrentava muitos problemas, não teve qualquer acompanhamento médico por falta de recursos financeiros. Na hora do parto, precisou ser levada ao setor de indigência da Santa Casa de Misericórdia do Estado do Pará, em Belém, para que, em caráter de emergência, tivesse seu bebê.
Assim, às 13:30 horas, do dia 27 de fevereiro de 1955, Beto Barbosa veio ao mundo,após um parto complicado, quase sem oxigênio e roxo. Fátima, muito religiosa, pegou-se com São Raimundo Nonato, protetor das parturientes e fez uma promessa: que se Beto sobrevivesse, colocaria seu nome de Raimundo em homenagem a São Raimundo Nonato, assim Beto Barbosa sobreviveu e sua mãe sentia-se recompensada por ter seu filho com vida nos braços. A partir daquele momento, RAIMUNDO ROBERTO MORHY BARBOSA (BETO BARBOSA) respirava os desafios que estavam por vir.
A luta pela vida! A infância de BETO foi bastante conturbada, triste e muito difícil. Quando Beto completou 1 ano e 06 meses de vida, nascia sua única irmã: REGINA MARIA MORHY BARBOSA, exatamente no ano em que Beto, com coqueluche, entrou em coma com febre acima de 40 graus. Por quase dois dias, sem ajuda e contando apenas com remédios caseiros oferecidos pelos vizinhos e orações, acordou depois de dois dias.
Era tudo muito difícil. Seus avôs não aceitavam o casamento de seus pais, e por isso, Beto, sua mãe e irmã sofriam.
O relógio dos dias passavam e com ele, Beto crescia sem perceber o que ainda estaria por vir. Por conta de todos esses problemas, o irmão mais velho de sua mãe, já com lojas e bem sucedido na vida por conta seu avô, resolveu ajudar Beto por ver que o menino era muito inteligente e naquelas condições de vida iria se perder pelos caminhos.
Beto Barbosa foi morar com esse tio com a permissão de seus pais que naquele momento, não viam outra saída se não abrir mão de seu filho.
Tudo foi feito para que Beto pudesse usufruir de uma boa educação, boa escola e conforto, como ocorria com seus primos.
A partir desse momento, Beto estudou nas melhores escolas, freqüentou os melhores clubes e viajava para os melhores lugares para passar suas férias.
O tempo passou e com ele as saudades de sua mãe o faziam retornar à casa de seus pais sempre nos fins de semana.
O tio não aceitava estas visitas, com freqüência, por achar que Beto poderia sofrer mudanças em sua personalidade que estava em formação.
O tio achava que Beto, vendo a situação difícil que viviam seus pais e irmã, pudesse mudar sua personalidade.
O tempo passou e com ele, chegava a hora de mais uma decisão.
O tio chamou os pais de Beto para que, definitivamente, Beto fosse adotado e legalizado.
Queria, definitivamente, cortar os laços de mãe, pai e irmã.
Queria o registro definitivo e o afastamento de Beto de seus legítimos pais. Queria romper o cordão que ainda o prendia.
O pai foi o primeiro que falou e sem pensar duas vezes disse: por mim o menino está doado, mas a mãe chorando disse que só aceitaria se o próprio Beto decidisse com quem, de verdade, queria ficar e que só estava tomando aquela decisão, por ver que o filho estava bem e não queria prejudicar seu futuro, mas que a decisão teria que vir do próprio Raimundo Roberto.
Nesta hora de decisão, Beto foi chamado na presença de todos e lhe foi apresentado o problema da seguinte maneira, sua mãe chorando falou o seguinte:" seu tio não quer que você venha mais ver a mamãe, ele quer que a partir de hoje você seja, definitivamente, filho dele. Seu pai já disse que por ele não tem problema, mas a decisão é sua. Você sabe que sua mãe te ama muito, mas é pobre, não tem dinheiro e não vai poder te dar o luxo que hoje você tem, não vai poder pagar seu colégio, não tem comida porque somos verdadeiramente pobres. Você decide com quem quer ficar, com sua mãe ou com seu tio?"
Beto, diante de sua mãe e de todos os presentes, respondeu: "Mãe, eu sei que você é pobre, que onde moro tenho riqueza, ando de carro novo, tenho roupas bonitas e freqüento os melhores lugares, mas, eu prefiro comer pão somente, mas prefiro morar com você."
Neste momento, Dona Fátima se agarrou com seu filho e, chorando, colocou Beto no colo para nunca mais soltá-lo.
O tio foi embora e Beto ficou com seus pais.
De repente, tudo mudou...
Beto crescia e voltou a ver a fome de perto.
Foi quando resolveu que iria trabalhar.
Beto, então, passou a fazer serviços a seus vizinhos, carreto de aterro, descarregar caminhões nas feiras, tendo como pagamento pão com refrigerante ou algum trocado.
Em épocas de aperreio financeiro, não foram raras as vezes em que Beto procurava nas feiras livres de Belém, restos de alimentos que pudessem ser aproveitados e levava a melhor parte para dividir com sua mãe e sua irmã já que seu pai havia se tornado alcoólatra.
O tempo passou e o menino de Dona Fátima cresceu, amadureceu e passou a se revoltar com a situação enfrentada por sua família.
Já não aceitava mais os espancamentos que sua mãe sofria e resolveu defender sua mãe e sua irmã da ira incontrolável e irresponsável de seu pai.
Enfrentou os desafios e, pois fim nos espancamentos afastando sua mãe de seu pai, indo morar em outra casa.
Foi mais uma luta de Beto para salvar quem ele tanto amava.
A partir daí Beto, tomou outra atitude e passou a reivindicar seus direitos sociais diante da família Morhy.
Após muita luta, conseguiu uma oportunidade e começou a trabalhar em uma das lojas da família, inicialmente como office-boy, motorista, vendedor, caixa e por último, gerente comercial.
Comprou seu primeiro carro, uma casa pra sua mãe, mas, em seu íntimo, Beto Barbosa tinha um objetivo: sair daquela situação de dependência financeira e se sentia um intruso no seio de uma família que não lhe via como um ente querido.
Naqueles momentos, ele só era aceito por sua imposição e brigas constantes.
No seu entender, não achava correto ver sua mãe tão humilhada e sofrida, sendo filha de pai, mãe e irmãos ricos.
Beto achava um absurdo todo aquele sofrimento, sendo neto de um comerciante bem sucedido.
Beto foi à luta, brigou, lutou e venceu mais uma etapa de sua vida.
Até que um dia, Beto anunciou para a família que iria ser cantor, o que foi motivo de gozação por todos. Como? Você nunca cantou em lugar algum?
E Beto como sempre, decidido em suas vontades, foi em frente e conseguiu da família receber seus salários por um ano, sem trabalhar para divulgar seu sonho pelo Norte e Nordeste.
Uma reunião foi convocada por todos e ali foi decidido que eles iriam aceitar a proposta da seguinte maneira; se Beto Barbosa não conseguisse realizar sua independência com esta loucura não voltaria a trabalhar com eles e Beto topou.
Viajou, venceu e se tornou um nome consagrado por sua forma descontraída de compor, cantar e dançar.
Hoje com 23 anos de carreira, 22 discos gravados mais de seis milhões de discos vendidos e uma carreira de vitórias.
Seu pai faleceu no dia 27/02/1985, exatamente no dia em que Beto Barbosa completava 30 anos de idade. Sua irmã teve três filhos que recebem educação de Beto até hoje.
Dois estão formados e o mais novo, com 12 anos, ainda vive sobre seus cuidados e mora com sua irmã. Sua mãe ainda vive e mora em Belém do Pará, também com sua irmã,responsável por seus cuidados já que Beto precisa trabalhar por todos.
Sua mãe tem 73 anos de idade e há seis anos sofre com Mal de Alzheimer, não anda, não fala e, em cima de uma cama, ainda luta pela vida.
Dona FÁTIMA E BETO BARBOSA: uma História de lutas e amor sem fim.
Site Oficial: www.betobarbosa.com.br
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