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Voluntários trocam festas de réveillon para tranquilizar cães durante queima de fogos no AP

Plantão voluntário será realizado durante a queima de fogos na virada do ano (Foto: Fabiana Figueiredo/G1)


A chegada do Ano Novo é marcada pela tradicional queima de fogos de artifícios. Mas o que para muitos é momento de festa, para tutores de cães é sinônimo de preocupação. O som intenso dos fogos provoca medo e agitação nos animais e gera riscos para a saúde deles. Por essa razão, em Macapá, um grupo de voluntários da ONG Anjos Protetores decidiu trocar as festas da virada de ano para acalmar cães e gatos atendidos na unidade.

Ao todo serão cinco voluntários que estarão na sede da organização para atender aproximadamente 30 cachorros e 50 gatos. Uma das participantes será a estudante Isabelle Souza, de 18 anos, que recebeu o convite e resolveu colaborar.

“Sei o quanto esses fogos fazem mal para a audição dos cães. Eles ficam muito assustados. Decidi então que na virada do ano estarei lá para ajudar os animais da ONG, que não têm família para tranquilizá-los durante esse momento. Minha celebração para 2018 será contribuindo para o bem estar deles”, destacou.

Pensamento semelhante compartilha a voluntária Rosângela Barbosa, de 29 anos. Ela reforça que, apesar de ter uma cachorra de estimação em casa, vai para a ONG ajudar a cuidar de outros animais que não têm um lar.



Isabelle Souza (de branco) é voluntária na ONG Anjos Protetores, em Macapá (Foto: Isabelle Souza/Arquivo Pessoal)


“Eles estão longe do conforto de um lar e esse momento é muito difícil para os animais, pois eles têm a audição mais sensibilizada que o ser humano e sofrem muito mais com o barulho dos fogos. É um transtorno muito grande. Geralmente quando eles ficam agitados, pego no colo ou faço carinho até acalmar”, contou.

Nas vésperas do Revéillon, Rosângela pede à população que tenha consciência na hora da queima de fogos. "Às vezes as pessoas não imaginam que os fogos podem deixar nossos animais aterrorizados. Poderiam dar mais atenção a essa situação na cidade para não acontecer uma outra fatalidade", pediu.

Segundo o integrante da entidade que resgata e cuida de animais de rua, o jornalista João Clésio, a ação ocorre todos os anos.

"Vamos nos revezar das 23h até a 1h da manhã do dia 1º de janeiro para acalmar os animais, pois sabemos que é difícil esse período para eles. Todos os anos ficamos em alerta ", disse Clésio.



Fonte: Portal G1


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