Reprodução TV Globo |
O pastor Marcos Pereira está preso desde o dia 8 de maio, acusado de estupro e coação.
Segundo a denúncia, Marcinho VP e o pastor Marcos se associaram para a prática do tráfico e arquitetaram um plano criminoso no qual ambos se utilizariam da estrutura da igreja fundada pelo pastor. O texto diz ainda que em um primeiro momento o pastor Marcos agia como um simples "pombo-correio", levando ordens dos chefes do tráfico que estavam presos para as comunidades onde estes atuavam.
Um outro trecho do documento revela que os bandidos, em troca, ajudaram o pastor a ganhar fama e passaram a promover filmagens de supostas "ações de resgate". Nessas ações, traficantes pegavam pessoas da comunidade, as julgavam e as condenavam a morte, sendo que o segundo denunciado chegava nesses locais e convencia os traficantes a não matar as vítimas.
O texto também lembra que em razão das denúncias feitas por José Júnior, coordenador do Afroreggae, sobre a relação entre o pastor Marcos e Marcinho VP em favor da organização criminosa, foi determinado pelo traficante a realização dos ataques às instalações do Afroreggae.
Por fim, o documento destaca que os denunciados montaram uma grande estrutura utilizando-se de bens e da fé das pessoas para a atividade criminosa.
Deputados acompanham o caso
Deputados federais da Comissão de Direitos Humanos estão no Rio para acompanhar a investigação do caso do pastor Marcos Pereira, que está preso há quase quatro meses. Os deputados federais Liliam Sá, do PR, Jair Bolsonaro, do PP, e pastor Eurico, do PSB, foram recebidos pelo secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, e pela chefe de Polícia Civil, Martha Rocha.
Os deputados foram ao Ministério Público. Eles pediram que novas testemunhas sejam ouvidas no processo e que o pastor Marcos responda em liberdade.
Fonte: Portal G1
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